1. Como a música surgiu para você?
Toquei piano dos três aos 18 anos e parei. Aos 32 anos, parei de trabalhar em uma empresa no Japão) e vim para estudar música popular em Recife sem falar português
2. Quais as influências que ajudaram a formar sua identidade?
As influências mais fortes Mais são minha origem cultural japonesa. Mas quando componho, lembro muito da criatividade/liberdade do Radamés Gnatalli. Acredito que as culturas dos países onde morei e todas as composições que eu já escutei me influenciam.
3. Pode citar alguns principais trabalhos que já fez?
Meu projeto autoral é Brasileirismo - Piano Trio com Jamil Joanes e Marcio Bahia; Há ainda o Quinteto do Zé Barbeiro e o Quarteto do Messias Britto.
4. O que é música para você?
Música é mágica. Música é minha amiga e meu homem. Música é o remédio para ser feliz. E eu sou apenas uma funcionária dela. Posso viver sem ela mas sem ela eu me perco. Música é o lugar em que eu posso falar, gritar, chorar, e sentir: Estou viva!". Música é o lugar mais gostoso e honesto do mundo.
5. Mais sobre Makiko Yoneda
Nascida e criada no Japão, estudou piano clássico dos três aos 18 anos. Veio ao Brasil pela primeira vez em 2005, mais precisamente para Recife. Em 2011, retornou ao Brasil, e dessa vez, resolveu ficar. Desde então, se dedica à música brasileira. Já tocou com Ivan Lins, Guinga, Chico Pinheiro e Cristóvão Bastos e Marta Ozzetti. Nesse momento, lança o disco autoral Brasileirismo, em que mistura a técnica erudita, improvisos, melodias orientais e ritmos brasileiros. Ao lado dos músicos Marcio Bahia (bateria) e Jamil Joanes (baixo), o álbum tem a direção musical de Cristovão Bastos.